Conheça o nosso case


Por que desligamos

Em 2012 a Teevo adquiriu uma empresa datacenter local e em poucos anos o transformou em um dos principais datacenters do sul do Brasil. Computação em nuvem sempre foi uma estratégia importante e a Teevo já tinha uma visão clara de que em futuro próximo todas as organizações fariam a sua jornada para nuvem.



O datacenter possuía uma arquitetura de dar inveja. Mais de 160 máquinas virtuais, 5 clusters utilizando arquitetura de virtualização, 164 vCPU operando em servidores de alta capacidade, mais de 2Tb de memória, 4 clusters com 26 nós de storage disponibilizando mais de 150 Tb de armazenamento, mais de 120 LUNs provisionadas e mais de 6000 IOPs em uso, sem falar nos 2 robôs de backup operando ininterruptamente com fitas LTO garantindo mais de 100 Tb de armazenamento de backup.


Com a arquitetura operando dentro do ponto de troca de tráfego das operadores de telecom do Rio Grande do Sul - Brasil, um Autonomous System Number (ASN) próprio e mais de 1,5 Gbps de links de 4 diferentes operadores, o datacenter provia serviços de infraestrutura de computação em nuvem para mais de 300 clientes do mercado, oferecendo plataformas de e-commerce, soluções de email e colaboração, disaster recovery, backup, entre outras ofertas.



Nos primeiros anos de operação do datacenter, acompanhamos o crescimento acelerado das ofertas de soluções em nuvem Microsoft Office 365 e Azure no mercado, o que nos estimulou a buscar o nível de parceria CSP Tier-1 no início do FY18. O número de clientes que foram migrados do nosso datacenter para a plataforma em cloud da Microsoft só aumentava, tanto para o Office 365 como Azure.


A infraestrutura de Azure provia serviços muito mais escaláveis, versáteis, com um melhor provisionamento e maior disponibilidade de recursos para atender as demandas dos clientes, administração simplificada, oferta mais ampla de recursos e o melhor: tecnologias que praticamente nenhum datacenter com infraestrutura local consegue prover. Administrar clientes em ambientes diferentes, no datacenter da Teevo e no Microsoft Azure, começou a não fazer mais sentido. 



Desligando, ganhamos mais?

Com o passar do tempo, a conta não fechou mais! Manter um datacenter local, provisionar antecipadamente recursos computacionais e armazenamento, administrar licenciamento de diversos produtos, energia, refrigeração, contingências, backups e tudo mais que um datacenter deve possuir, exige um enorme investimento upfront e um alto custo de operação (OPEX).


Além disso, um custo significativo da operação está concentrado nos times necessários para administrar o datacenter, desde o processo de implementação de um novo cliente ao monitoramento 24x7 do ambiente, passando pela garantia de disponibilidade dos recursos para os clientes.


Ficou cada vez mais evidente que um datacenter regional não atendia mais a um mercado que passou a focar em negócios e menos em infraestrutura, em adotar soluções de inteligência artificial, serviços cognitivos, IoT e serviços elásticos. Era chegada a hora de tomar uma decisão!


Como desligamos?

A Microsoft foi fundamental para a decisão de desligar o datacenter. A primeira provocação veio ainda em 2017 em uma reunião entre a Teevo e representantes da Microsoft Brasil, Latam e da Corp, justamente para discutir as estratégias de crescimento em cloud. As conversas com a Microsoft seguiram nos meses seguintes, enquanto que o número de clientes migrados para Azure só aumentava. Na reunião de planejamento para o FY19, realizada em agosto de 2018, finalmente foi criado o projeto #DesligueiMeuDataCenter, fruto de um planejamento com as áreas de negócio, marketing, incentivos, finanças, produtos e suporte da Microsoft Brasil.


A sequência das ações envolveu um complexo projeto que precisava pensar em todos os detalhes para uma migração completa de todos os clientes que ainda utilizam o datacenter da Teevo para Azure e/ou Office 365. Foi um trabalho em parceria dos times da Microsoft e da Teevo, e um conjunto de ações de marketing que incluíram a produção de um vídeo-case pela Microsoft, publicação do hotsite www.desligueimeudatacenter.com.br, campanha de marketing digital e ciclo de eventos, entre outras atividades.


Planejar uma migração com esse grau de complexidade não foi tarefa fácil. Nos deparamos com um cenário complexo de diversos clientes trabalhando em plataformas diferentes, versões diferentes de sistemas operacionais e com características muito específicas. Foram necessárias 100+ horas de planejamento mapeando as particularidades de cada cliente, e 750+ horas para migrar todos os sistemas para Azure.


Buscamos o apoio consultivo junto a Microsoft (Advanced Support for Partners – ASfP) para encontrar uma alternativa para migrar os clientes em lotes e não da forma tradicional, um a um, o que nos permitiria ganhar um tempo precioso. Esta nova técnica de migração em lotes era inédita e foi um desafio para ambas as equipes técnicas, o que foi um fator crítico de sucesso da migração.

 

Quando efetivamente colocamos o projeto #DesligueiMeuDataCenter em execução, restavam 60 clientes ativos no datacenter, que passaram pelo processo de migração para o Azure. Durante o projeto, identificamos uma série de oportunidade para explorar mais os recursos da nuvem com estes clientes, mapeamos todas e já começamos a trabalhar nas demandas de Data Center Transformation.


Ao migrar para Microsoft Azure nós eliminamos a necessidade de administrar recursos básicos de infraestrutura, energia, espaço, hardware, links de internet, armazenamento, backup, e todos os demais recursos para manter o datacenter disponível. Concentramos a gestão dos recursos providos aos nossos clientes em uma equipe apenas e não mais em estruturas e disciplinas distintas como antes operávamos.


Também deixamos de realizar investimentos upfront na nossa estrutura e acompanhamos a flexibilidade que os nossos clientes experimentam com Azure: pay as you go! O fluxo de caixa foi ajustado para uma operação baseada em OPEX, acompanhando os movimentos de mercado.


No entanto, o ponto mais importante dessa migração não diz respeito à infraestrutura, mas sinaliza aos nossos clientes que o nosso foco também está em agregar valor às áreas de negócio destas organizações, trabalhando melhor os aspectos de Modern Workplace, Business Applications, Data and AI, e Applications. Os primeiros projetos nesse sentido já estão rodando e são apresentados nos nossos casos de sucesso que acompanham este projeto.




O movimento

O #DesligueiMeuDataCenter começou como um projeto de migração dos clientes do datacenter da Teevo para Azure, mas entendemos que este é apenas o início de um grande movimento de mercado, e sinaliza claramente aos clientes que não faz mais sentido investir em infraestrutura local.


O foco dos gestores de TI deve estar no olhar para negócios, em como agregar valor às organizações e utilizar as tecnologias disponíveis para garantir o diferencial em um mercado que está cada vez mais competitivo. Enquanto as áreas de TI estiverem com atenção à infraestrutura, não haverá espaço para pensar em como adotar as plataformas para efetivamente realizar a transformação digital.


Não nos resta dúvida de que em poucos anos será muito raro encontrar clientes que ainda empregam esforços para administrar ambientes onpremises. Para garantir a sobrevivência destas organizações, o foco deverá ser ostensivo no entendimento de como a tecnologia pode ser utilizada para transformar os negócios.


Estamos compartilhando uma mensagem ao mercado de que a jornada para a nuvem é algo inevitável, mesmo para empresas que oferecem serviços de datacenter por meio de infraestruturas locais, e a Teevo foi o primeiro datacenter do Brasil a realizar este movimento.


Conte com a TEEVO para desligar o seu Data Center.


Entre já em contato e obtenha informações, tire dúvidas e encontre as soluções que precisa.